quinta-feira, 5 de abril de 2018

Execução Orçamental - FEV/2018



Como sempre, os números que aqui coloco são o das receitas e despesas do Estado. A Segurança Social, Autarquias e Regiões Autónomas estão de fora. De futuro, deverei incluir este dois últimos.

A austeridade continua, traduzida na forma de um aumento da cobrança fiscal de 6.3%.

Com 2 meses decorridos, os números que incluem o período de março de 2017 a fevereiro de 2018, comparados com o período de março de 2016 a fevereiro de 2017, estão assim:

Receita Total : 46,026M€ ( + 1.997M€ ; + 4.5% )

Receitas fiscais : 42,694M€ ( + 2.519M€ ; + 6.3%)

IRS : 12,317M€ ( + 206M€ ; + 1.7%)
IRC : 5,815€ ( + 732M€ ; + 14.4%)
IVA : 16,143M€ ( + 1.013M€ ; + 6.7%)
ISP : 3,451M€ ( + 103M€ ; + 3.1%)

Despesa Total : 50,435M€ ( + 321M€ ; + 0.6%)

Despesa Corrente Primária : 43,373M€ ( + 623€ ; + 1.5%)
Despesa de Capital : 1,710€ ( + 182€ ; + 11.9%)
Despesas com juros : 7,062M€ ( - 302M€ ; - 4.1%)

Saldo Primário : + 2.652M€ ( melhorou 1.374M€ )

Saldo : -4.410M€ ( melhorou 1.676M€ ; corresponde a 2.5% do PIB projetado para 2018)

Até breve!

2 comentários:

Carlos Sério disse...

"A austeridade continua, traduzida na forma de um aumento da cobrança fiscal de 6.3%"
Mais receita de impostos não significa mais austeridade.
Mais dinâmica económica, mais negócios, mais emprego, menos emprego significam mais IVA, mais IRS, mais receita SS, etc.

Trader disse...

A despesas corrente primária subiu 1.5%, logo os impostos teriam de subir pelo menos este valor para a acomodar. Subiram 4x este valor.
As receitas da (contribuições para a) SS não são aqui consideradas.