Dívida total - Setembro/2012

Dívida total (fim de setembro de 2012) : 189.731.044.443€

A dívida teve a seguinte variação média diária nos períodos indicados:

2012 : + 54.162.563€ (até final de setembro)
2011 : + 63.331.160€
2010 : + 52.132.112€
2009 : + 39.133.457€

Dívida total - Agosto/2012

Dívida total (fim de agosto de 2012) : 188.021.107.712€

A dívida teve a seguinte variação média diária nos períodos indicados:

2012 : + 52.274.978€ (até final de agosto)
2011 : + 63.331.160€
2010 : + 52.132.112€
2009 : + 39.133.457€

Execução Orçamental JAN-AGO 20012 (comentário)

As receitas (incluindo receitas extraordinárias) subiram 11.1%, à custa de receitas extraordinárias.
A receita fiscal (que representa cerca de 4/5 da receita desceu 2.4%.

Os únicos impostos a subir foram o IRS 13.7% e o IUC 10.8%. Ambos por razões que se podem adivinhar.

No lado das despesas

• a despesa corrente primária subiu 0.3% (84.5M€), sendo que as despesas com pessoal cairam 15.6% (1030.8M€),
• a despesa com juros aumentou 18.3% e é responsável por 86% do défice do Estado,
• as despesas com pensões diminuiram 1.6% (aumentaram 0.7% se incluirmos os ex-bancários), fruto da retirada de uma %% do subsídio de férias aos pensionistas.

NOTA : entre salários de funcionários públicos e pensões o Estado pagou -1.000M€ este ano até agosto que no ano passado.

Incrivelmente, a despesa corrente primária continua sem dar sinais de quebra.
Não sei, em pormenor, quais os itens que para isto contribuem mas sem esta despesa cair, nada feito...

Execução Orçamental JAN-AGO 2012

JANEIRO-AGOSTO 2012 Receita Total : 26430.5M€ (2642.9M€ ; 11.1%) Das quais : Receitas fiscais : 20748M€ (-516M€ ; -2.4%) IRS : 5661€ (684M€ ; 13.7%) IRC : 2792.8€ (-729.8M€ ; -22.9%) IVA : 8727.1€ (-153.8M€ ; -1.7%) ISP : 1428.3€ (-117M€ ; -7.6%) Despesa Total : 31325.8M€ (335.9M€ ; 1.1%) Despesa Corrente Primária : 25383.9€ (84.5M€ ; 0.3%) Despesa de Capital : 1703.2€ (-228.2M€ ; -11.8%) Saldo : -4895.3M€ ( aprox. -3.0% PIB previsto em 2012)

A causa das medidas hoje anunciadas está aqui bem espelhada: a despesa continua a aumentar e por isso só aumentando as receitas se pode diminuir o défice.