sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Execução Orçamental - DEZ/2013



Receita Total : 41189M€ (1329.5M€ ; + 3.3%)

Das quais : Receitas fiscais : 36252.5M€ ( + 4211.9M€ ; + 13.1%)
IRS : 12307.7€ ( + 3223.4M€ ; + 35.5%)
IRC : 5083.8€ (811.9M€ ; 19.0%)
IVA : 13244.1€ (449.7M€ ; 3.5%)
ISP : 2102.8€ (-12.7M€ ; -0.6%)

Despesa Total : 48876.5M€ ( + 121M€ ; 0.2%)

Despesa Corrente Primária : 40385.9€ ( + 1326.1M€ ; + 3.4%)
Despesa de Capital : 1648€ ( - 1173.7M€ ; -41.6%)

Juros : 6842.6 ( - 31.4M€ ; - 0.5% )

Saldo : -7687.5M€ ( + 1208.5M€ ; aprox. -4.66 PIB previsto em 2013 )

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Execução Orçamental - Dezembro 2013



Saldo das Administrações Públicas: - 8.730.900.000 €
Juros e outros encargos + 7.699.100.000 € ( - 230.000.000 € que em 1013)

Saldo (que conta para a Troika) : - 7.151.500.000 € 

Défice 4.4% do PIB, medido pelas premissas do programa de ajustamento.
O défice real é algo superior...

Análise a estas contas nos próximos dias.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Dívida Pública Portuguesa - Dez/2013



Dívida Pública Portuguesa total (fim de 2013) : 204.252.341.733


A dívida teve a seguinte variação média diária nos períodos indicados: 

2013 : + 26.667.217€
2012 : + 53.616.271€
2011 : + 63.331.160€
2010 : + 52.132.112€

2009 : + 39.133.457€

O aumento da dívida parece estar mesmo numa trajectória descendente, Face aos cortes anunciados de salários da função pública, a despesa deverá ter uma boa descida durante 2014 e isso favorecerá a diminuição das necessidades de financiamento.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Dívida Pública Portuguesa - Uma visão pessimista



Podem ver aqui uns slides com muitos gráficos e informação que, de uma forma geral, dizem que a situação da dívida é insustentável e que os sinais positivos recentes são sol de pouca dura...

Salvam-se os bancos, que estão a almofadar o que de pior poderá acontecer, apesar de irem somando prejuízos nestes últimos tempos.

O site para que vos remeto não são da minha autoria nem verifiquei qualquer da informação nele contida.

Boas leituras!

Emissão de 3.25MM€ a 4.657%



A emissão de dívida hoje concretizada foi feita a uma taxa boa. Ponto. É a minha opinião. É próxima da taxa de juro média que o Estado paga nas obrigações, e se descer mais um pouco, poderemos começar a pensar numa diminuição dos encargos com juros.

4.657% é um pouco acima daquilo que o Estado paga a particulares que lhe queiram emprestar, via Certificados de Tesouro para o mesmo prazo.

É de extrema importância conseguir ir ao mercado "buscar dinheiro", acreditando que, por outro lado, o Governo estará a cortar nas depesas supérfluas e a criar condições para a efetivação do crescimento económico.

É um caminho duro, que irá traduzir-se em pensões mais baixas, menos rendimento para os funcionários públicos e, consequentemente, e em mais retração no consumo interno.

Ficam as exportações para tentar salvar o crescimento, o que é algo que até tem estado a acontecer.

Outras contas, noutros posts.