Os números que apresento referem-se ao ano de 2014 e, como sempre, ao subsector Estado.
Receita total : 41.216,1 (+0.2%)
Receita corrente : 40.963,6M€ (+1.1%)
Receita de capital : 347,8M€ (-49.5%)
Despesa total : 48.403,9M€ (-1.0%)
Despesa corrente : 47.107,0M€ (-0.3%)
Despesa corrente primária (=corrente-juros) : 40.097,9M€ (-0.7%)
Despesa de capital : 1.296,6M€ (-21.3%)
Saldo prímário (=global-juros) : -83.5M€
2 comentários:
Uma taxa de inflação de 2-3%, como pretende o BCE, não traria um alívio na mesma proporção do peso da dívida sobre o orçamento?
Sim, é possível, não tenho conhecimentos suficientes para afirmar tal facto.
Aquilo que referi relativamente ao crescimento é que, com os juros a crescerem a 1.9%, só um crescimento acima disto levaria a um alívio do peso dos juros relativamente ao PIB.
Com inflação nos 2%-3% o efeito seria aumento de preços > aumento de salários > aumento da procura > aumento da produção > aumento da riqueza gerada.
O efeito seria, possivelmente, o mesmo.
Aqui convém frisar que com a despesa controlada, se o investimento e o crescimento aparecer, a receita aumenta a uma taxa superior à despesa e, assim, o saldo melhora naturalmente.
Pelo menos, é esta a minha percepção...
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