quinta-feira, 20 de janeiro de 2011



Receita Total : 36.307.000.000€ (+1.591M€ ; +4.6%)
Das quais :
Receitas fiscais : 32.332.100.000M€ (+1.679M€ ; +5.5%)
IRS : 8.965.800.000€ (+15M€ ; +0.2%)
IRC : 4.591.500.000€ (+51M€ ; +1.1%)
IVA : 12.161.200.000€ (+1278M€ ; +11.7%)
ISP : 2.409.400.000€ (-25M€ ; -1.0%)


Despesa Total : 50.555.600.000M€ (+1.782M€ ; +3.7%)
Despesa Corrente Primária : 41.592.400.000€ (+1.580M€ ; +3.9%)
Despesa de Capital : 3.991.500.000€ (+238M€ ; +6.3%)

Saldo : -14.248.600.000M€ ( aprox. 8.6% PIB previsto em 2010 )

Falta somar ao saldo alguns itens sendo o mais relevante o fundo de pensões da PT.

3 comentários:

Bruno Ferreira disse...

Julga que fica comprometido o objectivo para 2011? 4,3%?

Digamos que, com o valor da PT (2.800M €) + uma diminuição na despesa de 2% e aumento das receitas na ordem dos 4%, tudo isto durante o ano de 2011, andaremos sempre acima dos 5%.

O que lhe parece?

Depois o que acha que o Estado deve fazer para arrumar a casa?
Considera que esta política se mantenha, embora menos intensa a partir do momento em que se atinja défice zero? Exportar e gerar superavit é a única forma que temos de pagar as nossas dívidas e de nos transformarmos na Califórnia da Europa?
Naturalmente esta é uma visão romântica do assunto. Gostaria de saber a sua.

Obrigado.

Anónimo disse...

Bom dia, por motivos vários andei afastado da net e, por consequência, do blog.
Este ano, sem receitas extraordinárias, o défice ronda os 8.6%.
Para 2011, simulando um cenário ideal de aumento forte da receita (+5%) e diminuição leve da despesa (-2%) o défice andaria em torno dos 6.8% a 7%.
Factores que irão pressionar as contas públicas:
1. Aumento do desemprego (-IRS -SS -IVA)
2. Encerramento de muitas pequenas empresas (-IRC -SS)
3. Aumento do rácio contribuintes/pensionistas (+despesa)
4. Pagamento de juros da dívida mais elevados (+despesa)

Factores que irão favorecer as contas públicas:
1. Aumento da eficácia da máquina fiscal
2. Corte nos vencimentos e no número de trabalhadores contratados na função pública
3. Revisão dos investimentos públicos numa perspectiva de uma avaliação mais rigorosa da sua necessidade, dimensão e controlo da sua execução.

Anónimo disse...

Como medidas que poderiam ajudar a "arrumar a casa", lembro-me de:

1. Inventariar e rentabilizar o património imobiliário do Estado (evitar pagar rendas a particulares quando o estado tem muitos imóveis que poderia reaproveitar após remodelação ou simplesmente vender)
2. Centralizar todo o processamento de salários num único serviço, em vez de cada hospital, câmara municipal, escola, etc, processar os vencimentos dos seus funcionários
3. Uniformizar e centralizar a gestão dos vários subsistemas de saúde dos funcionários do Estado (ADSE,ADFA,ADMG,...)
4. Reduzir o número de cargos públicos de eleição ou nomeação (deputados para 180, câmara e juntas de freguesia para metade)
5. Incentivar a produção nacional de produtos alimentares
6. (talvez o mais importante) Revolucionar o nosso sistema de justiça e criar tribunais de pequenas dimensões a que os cidadãos possam dirigir-se sem receio dos custos e das burocracias.