segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Dívida Pública Portuguesa - Novembro de 2013



Dívida Pública Portuguesa total (fim de novembro de 2013) : 209.802.643.628


A dívida teve a seguinte variação média diária nos períodos indicados: 

2013 : + 34.939.791€ (+34.503.195€ nos últimos 12 meses)
2012 : + 53.616.271€
2011 : + 63.331.160€
2010 : + 52.132.112€

2009 : + 39.133.457€

Estará o aumento controlado?
Pelo menos está ao nível de 2009.

Este mês, quase 8% do aumento da dívida foi suportado por particulares via Certificados (de Aforro ou Poupança Mais). É um bom indicador para a poupança e para o Estado, pois poderá recolher IRS dos juros pagos, ao contrário das obrigações.

Fruto dos cortes efetuados, parece haver mesmo um controlo do aumento da dívida. Falta agora a economia dar um ar da sua graça e começar a gerar excedentes e empregos para que a carga fiscal possa recuperar. A análise do que está a acontecer neste campo será feito num post nos próximos dias.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Troca de Obrigações do Tesouro - 2013/12/03



O site do IGCP dá os pormenores:

No dia 3 de dezembro de 2013, pelas 10:30 horas, o IGCP, E.P.E. realizou uma oferta de troca nas seguintes Obrigações do Tesouro:

• IGCP comprou EUR 837.047  milhões da OT 4,375 Junho 2014 a 101,158%
• IGCP comprou EUR 1 639.933 milhões da OT 3,6 Outubro 2014 a 100,705%
• IGCP comprou EUR 4 164.534 milhões da OT 3,35 Outubro 2015 a 100,04%

• IGCP vendeu EUR 2 675.558 milhões da OT 4,35 Outubro 2017 a 98,857%
• IGCP vendeu EUR 3 965.956 milhões da OT 4,45 Junho 2018 a 97,966%

Se bem percebi este comunicado o IGCP comprou e vendeu dívida mas não ao valor nominal.
Comprou acima e vendeu abaixo. Ora bem:

  • com o spread da compra/venda, se não me enganei, o Estado perdeu 88.5M€.
  • a taxa de rentabilidade das obrigações vendidas é de ~5.2%, enquanto que as compradas é de ~3.8%.
  • pelas obrigações vendidas o Estado pagará, em média, 157.8M€ por ano, nas que comprou pagaria 114.6M€
Parece-me que, apesar de tudo o que se diz, esta troca saiu cara.
No entanto, será o preço a pagar para estabilizar as amortizações de 2014 e 2015. Em 2016 haverá nova troca?

domingo, 24 de novembro de 2013

Dívida Pública - Outubro de 2013



Dívida total (fim de outubro de 2013) : 204.061.688.978


A dívida teve a seguinte variação média diária nos períodos indicados: 

2013 : + 28.916.418€ (+ 17.036.877€ nos últimos 12 meses)
2012 : + 53.616.271€
2011 : + 63.331.160€
2010 : + 52.132.112€

2009 : + 39.133.457€

O aumento da dívida pública parece estar a... diminuir... Frase catita, hein?

Nos últimos 12 meses, 6% da dívida emitida foi em certificados de aforro.
Este é um dos itens que, a aumentar, tem uma boa interpretação: existe poupança que é canalizada para o Estado e isso faz diminuir a dependência de financiamento externo.
Por outro lado, os juros pagos pelos certificados de aforro têm retenção de IRS, ao contrário das obrigações detidas por estrangeiros. O que são pequenas gotas de água que ajudam a manter o copo meio cheio...

Assim a economia consiga gerar riqueza e excedentes para as famílias...

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

4.5% são uma taxa aceitável?



O comentário do Ministro Rui Machete sobre a taxa de juro aceitável para Portugal deixar de necessitar do PAEF tem sido muito badalada nestes dias.

Fui ao site do IGCP e fiz rapidamente as contas às obrigações e títulos do tesouro. Os título dos tesouro (maturidades tipicamente abaixo dos 18 meses) têm uma taxa média de 1.4% e as obrigações emitidas uma taxa média de 4.3%. Assim de cabeça, os certificados de aforro pagam 3.2%, os novos certificados de poupança cerca de 4.2% (caso o investimento seja feito pelo período máximo de 5 anos) e o próprio empréstimo da troika está a custar perto de 4%.

Parece, por estes número, que apontar para 4.5% como máximo admissível para alguma sustentabilidade não é assim tão descabido...

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Sobre a sustentabilidade da Segurança Social



Vou escrever sobre alguns números do sistema público de pagamento de pensões. Falarei de Segurança Social (SS) para me referir à globalidade do sistema pois a Caixa Geral de Aposentações (CGA) tem fim definido, não vale a pena separar.

Desde 2008 até final de 2013:

  • as contribuições dos trabalhadores e das entidades empregadoras aumentaram 3.5% ao ano ;
  • os gastos com pensões aumentaram 4.5% ao ano ;
  • os gastos com subsídio de desemprego (SD) 13.2% ao ano ;
  • as pensões e o SD são cerca de 70% dos gastos da SS ;
  • o défice destes 2 itens tem aumentado a uma taxa anual de 9.7%, ou 669M€ por ano (em média) ;
  • a taxa de cobertura global das contribuições, relativamente às necessidades, tem decrescido 1.2 p.p. a cada ano. Em 2008 era de 72.9% e em 2013 será de 66.8%.

Nas contribuições dos trabalhadores e entidades empregadoras, não considero aquilo que o Estado tem de transferir dos impostos para cobrir o défice.

Relativamente ao desemprego, poderá dizer-se que é algo conjuntural, mas o que é certo é que tem de ser pago.

O gráfico seguinte ilustra a evolução da taxa de cobertura.



Num próximo post, desenvolverei o tema e os números que aqui apresento.

NOTA: os números relativos a 2013 são uma extrapolação da minha responsabilidade, tendo em conta os números conhecidos até ao final de setembro de 2013.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Execução orçamental - JAN/SET 2013



JANEIRO - SETEMBRO 2013

Receita Total : 29495M€ (-298.5M€ ; -1.0%)
Das quais : Receitas fiscais : 25680.5M€ (1804.1M€ ; + 7.6%)
IRS : 8519.7€ (1997.7M€ ; + 30.6%)
IRC : 3459.8€ (279.9M€ ; + 8.8%)
IVA : 9544.6€ (-123.9M€ ; - 1.3%)
 ISP : 1581.4€ (-42.1M€ ; - 2.6%)

Despesa Total : 34938.2M€ (-8.6M€ ; 0%)
Despesa Corrente Primária : 30281.2€ (2130.8M€ ; + 7.6%)
Despesa de Capital : 1062.1€ (-736.6M€ ; - 40.9%)
Saldo : -5443.2M€ (-289.9M€ ; + 5.6% ; aprox. -3.3% PIB previsto em 2013 )

Não li o relatório de execução orçamental mas não é difícil verificar que, apesar do enorme aumento de impostos (+7.6%) não há contribuição igual do lado da despesa.

Na rubrica Juros e outros encargos há um decréscimo de 9.0%A pensão média atribuída no mês pela CGA é de 1.242€.
O pagamento de pensões de velhice na SS+CGA aumentou 10.8%. (cerca de 1% do PIB)


A única boa notícia é o pagamento de menos juros e o défice, que ainda assim, diminuiu quase 300M€.
Na próximo relatório, há um pagamento de juros que deverá ser avultado e penalizar o saldo.
Muito pouco, para tanta austeridade.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Aumento %% da dívida pública desde 2002



Antes de apresentar os dados já conhecidos da dívida pública até ao final de setembro, ficam os valores de aumento da dívida nos últimos 11 anos e o aumento, até agosto, deste ano.

É assustador notar que em metade dos anos o aumento foi >= 10%.

Como isto acumula dívida sobre dívida, note-se que, por exemplo, um aumento de 10% em 2002 correspondia a 7MM€ e 11% em 2012 a 19.5MM€.


Num próximo post, colocarei aqui outros números acerca deste das consequências deste aumento brutal a que temos vindo a assistir.
(os dados acima não se encontram corrigidos da inflação)


Dívida total (fim de agosto de 2013) : 207.444.430.043


A dívida teve a seguinte variação média diária nos períodos indicados: 

2013 : + 39.403.418€ (+ 53.214.582€ nos últimos 12 meses)
2012 : + 53.616.271€
2011 : + 63.331.160€
2010 : + 52.132.112€

2009 : + 39.133.457€

O aumento da dívida continua a níveis semelhantes ao passado recente.
Duas boas notícias: 

1. desde o valor mínimo de certificados de aforro ocorrido no final de novembro de 2012 a subscrições líquidas aumentaram e temos, desde essa data, praticamente 1M€ por dia aplicados em certificados. A taxa paga nos certificados anda pelos 3.20%.
Aumento da poupança interna = menos dependência do exterior

2. nos útimos 3 meses, para além das amortizações habituais, foram efectuadas amortizações de cerca de 450M€ nas séries de obrigações que vencem em SET2013 com cupão de 5.45% (amortização de cerca de 3% da dívida) e em JUN2014 com cupão de 4.375% (amortização de cerca de 4% da dívida).

As emissões de curto prazo aumentaram a dívida em 3.627M€ mas parece que parte da liquidez obtida foi utilizada para amortizar dívida de longo prazo com taxas mais altas. Se assim é, sempre se vão poupando alguns milhões nos juros pelo caminho. Nas minhas contas de joelho, terão sido cerca de 4M€.

Não é muito, mas é dinheiro!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Execução orçamental - JAN/AGO 2013 - Comentário 2



Há um ano, as contas estavam assim. Até ao final de Agosto deste ano, observam-se as alterações seguintes (substanciais no seu valor) relativamente ao mesmo período do ano passado:

Pensões pagas pela SS e pela CGA : 16.120M€ ( + 1.546M€ ; +10.6% )
Subsídio de Desemprego : 1.858M€ ( + 166M€ ; +9.8% )
Juros e outros encargos : 4.000M€ ( - 239M€ ; -5.6% )

O aumento da carga fiscal não chega para estas variações... daí ser tão importante cortar nas despesas.

Por outro lado, os "descontos" para a CGA e para a SS pagaram 77.5% das pensões em 2012 e apenas 75% em 2013. Só para as pensões, fora tudo o resto que é função da SS assegurar.

Infelizmente, como o Governo tem dito, é preciso mexer nas pensões para ter algum resultado visível no lado das despesas do Estado.

Execução orçamental - JAN/AGO 2013 - Comentário



No programa Olhos nos Olhos da TVI do passado dia 16, foi debatido mais uma vez a capacidade do Estado em endireitar as contas públicas.

Alguns factos aí referidos que importam para perceber tudo isto são, por exemplo, que o Administração Central (AC) tem mais de 4 mil entidades que dependem do Orçamento de Estado (OE), a Administração Local (AL) tem outras 4 mil (essencialmente câmaras municipais, juntas de freguesia e empresas municipais), e depois ainda existem as fundações e outros que tais.

Todas estas entidades dependem do OE, a maior parte em mais de 50% das receitas próprias. Junta-se a isto o facto de, na esmagadora maioria dos casos (>90%) as receitas orçamentadas não serem atingidas e as despesas sim, o que leva a endividamento.

Verdade seja dita que as câmaras têm conseguido reduzir o endividamento, mas não o terão feito à custa das empresas municipais?

É impressionante como um aumento da receita fiscal em 1311M€ (quase 1% do PIB…) não é suficiente para equilibrar mais as contas, onde a despesa corrente primária aumentou 897M€. A despesa total quase não se alterou (desceu 89M€), apesar do forte corte nas despesas de capital (cerca de 748M€).


No entanto, nesta fase de reajuste, ainda há alguns fatores extraordinários a afetar as contas e que se diluirão no tempo, ao longo do ano.Veremos...

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Execução Orçamental JAN-AGO 2013



JANEIRO-AGOSTO 2013

Receita Total : 25209.1M€ (-1221.4M€ ; -4.6%)
Das quais : Receitas fiscais : 22066.3M€ (1311.4M€ ; 6.3%)
IRS : 7366.7€ (+ 1704.9M€ ; 30.1%)
IRC : 2608€ (+ 150.9M€ ; 6.1%)
IVA : 8550.5€ (-180.8M€ ; -2.1%)
ISP : 1377.3€ (-51M€ ; -3.6%)

Despesa Total : 31236.4M€ (-89.4M€ ; -0.3%)
Despesa Corrente Primária : 26281.1€ (+ 897.2M€ ; 3.5%)
Despesa de Capital : 955.2€ (-748M€ ; -43.9%)

Saldo : -6027.3M€ ( aprox. - 3.7% PIB previsto em 2013 )

O ano passado houve receitas extraordinárias reflectidas neste período, daí a quebra acentuada na receita.
Na rubrica Juros e outros encargos há um decréscimo de 5.6%
A pensão média na CGA é de 1.170€.
O pagamento de pensões de velhice na SS aumentou 10%.

Só agora reparei...



...que foi há mais de três anos que iniciei este blog.
Gostava de poder ter mais tempo e fazer uma revisão ao que escrevi.
Convido-os a fazerem isso por mim e a comentarem. Será que valeu a pena?

Juros da dívida pública 2011/2012



Uma notícia saída hoje dava conta dos encargos do Estado com a dívida em 2012: 7.134M€.

Embora esta notícia revele um número correcto, omite a verdade toda. Ao mesmo tempo que pagou 7.134M€, recebeu 285M€ de juros o que leva os juros líquidos pagos para 6.849M€ (+ 713M€ que em 2011).

Os juros líquidos pagos aumentaram cerca de 11% enquanto que a dívida aumentou cerca de 13%.

Este desfasamento ocorre pelo simples facto de a nova dívida (muita dela referente ao programa de apoio financeiro da troika) ter taxas mais baixas que a dívida existente.
O juro implícito desceu mesmo de 4.1% para 3.9%.

Mais grave que este aumento, é concluir que os juros pagos representaram 4.3% do PIB, contra 3.9% em 2011. Isto sim é significativo do esforço que nos está a ser pedido.

Esta é a face visível da ajuda internacional.

Quanto à banca, já estão registados mais de 120M€ de receitas pela ajuda estatal, integrada no plano de assistência financeira. Salvar os bancos viáveis tem grandes hipóteses de se tornar um investimento com retorno. Infelizmente, o BPN, o BPP e o BANIF são a pedra no sapato e poderão estragar estas contas.

Quanto ao que falta fazer para reduzir o défice e a dívida páre de aumentar, vemos por aqui que falta ainda muito...


sábado, 21 de setembro de 2013

Dívida total - Agosto 2013



Dívida total (fim de agosto de 2013) : 207.444.430.043


A dívida teve a seguinte variação média diária nos períodos indicados: 

2013 : + 39.403.418€ (+ 53.214.582€ nos últimos 12 meses)
2012 : + 53.616.271€
2011 : + 63.331.160€
2010 : + 52.132.112€

2009 : + 39.133.457€

O aumento da dívida continua a níveis semelhantes ao passado recente.
Duas boas notícias: 

1. desde o valor mínimo de certificados de aforro ocorrido no final de novembro de 2012 a subscrições líquidas aumentaram e temos, desde essa data, praticamente 1M€ por dia aplicados em certificados. A taxa paga nos certificados anda pelos 3.20%.
Aumento da poupança interna = menos dependência do exterior

2. nos útimos 3 meses, para além das amortizações habituais, foram efectuadas amortizações de cerca de 450M€ nas séries de obrigações que vencem em SET2013 com cupão de 5.45% (amortização de cerca de 3% da dívida) e em JUN2014 com cupão de 4.375% (amortização de cerca de 4% da dívida).

As emissões de curto prazo aumentaram a dívida em 3.627M€ mas parece que parte da liquidez obtida foi utilizada para amortizar dívida de longo prazo com taxas mais altas. Se assim é, sempre se vão poupando alguns milhões nos juros pelo caminho. Nas minhas contas de joelho, terão sido cerca de 4M€.

Não é muito, mas é dinheiro!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Dívida total - Julho/2013



Dívida total (fim de julho de 2013) : 205.692.498.265


A dívida teve a seguinte variação média diária nos períodos indicados: 

2013 : + 34.706.501€ (+ 47.641.834€ nos últimos 12 meses)
2012 : + 53.616.271€
2011 : + 63.331.160€
2010 : + 52.132.112€

2009 : + 39.133.457€

O aumento parece estar ao nível de anos anteriores, vamos ver os números no fim de setembro. Nesse mês há uma amortização e juros de cerca de 6 mil milhões.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Dívida total - Junho/2013



Dívida total (fim de junho de 2013) : 206.648.617.847

A dívida teve a seguinte variação média diária nos períodos indicados: 

2013 : + 67.010.003€ (ops...)
2012 : + 53.616.271€
2011 : + 63.331.160€
2010 : + 52.132.112€

2009 : + 39.133.457€

Execução Orçamental JAN-JUN 2013




JANEIRO-JUNHO 2013

Receita Total : 19867M€ (-1216M€ ; -6.1%)
Das quais : Receitas fiscais : 17008M€ (+1403M€ ; +9.0%)
IRS : 5066€ (+1417M€ ; +38.8%)
IRC : 2239€ (+161M€ ; +7.7%)
IVA : 6510€ (-53M€ ; -0.8%)
ISP : 1027€ (-38M€ ; -3.6%)

Despesa Total : 23502M€ (+415M€ ; +1.8%)
Despesa Corrente Primária : 22836€ (+998M€ ; +4.6%)
Despesa de Capital : 666€ (-583M€ ; -46.7.8%)

Saldo : -4851M€ ( aprox. -3.0% PIB previsto em 2013)
Na rubrica Juros e outros encargos há um decréscimo de 7.8%
Os empréstimos ao sector bancário renderam 64M€
A pensão média na CGA é de 1.168€, sem crescimento relativamente a 2012.
O pagamento de pensões de velhice na SS aumentou 10%.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Descascando a dívida em parcelas JUN 2013



Update:

no final de 2010, 10.6% da dívida eram Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro
no final de 2011, 7.3% da dívida eram Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro
no final de 2012, 5.7% da dívida eram Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro
no final de JUN2013, 5.5% da dívida eram Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro

Os pequenos aforradores continuam a retirar o dinheiro dos certificados, apesar da taxa ser acima de 3%, o que para já parece ser atractiva tendo em conta o perfil deste investimento.
Continua o aumento do endividamento externo, e a acumulação da liquidez na banca.

Por outro lado, deveria ser, já, viabilizado o acesso a OT em mercado primário.

Os bancos funcionariam como depositários e parte do valor das OT poderia entrar nos rácios de capital.

Haveria um maior equilíbrio e, a população em geral, poderia aceder a produtos de poupança mais aliciantes enquanto que, enquanto país, dissiparíamos alguma da dependência financeira.

Analisando os juros pagos pelo Estado, até Maio totalizaram 1844M€ (+189M€ ou +11% que em 2012 no mesmo período), sendo que 45% (26% em 2012) foram para pagar juros do empréstimo do troika. Ou seja, este ano cerca de metade dos juros pagos serão à troika. Como estes juros são mais baixos que os de mercado, acaba por haver uma poupança. Assim se consigam corrigir os déficits e começar a gerar excedente que possa mitigar as dificuldades do Estado num futuro breve.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Dívida Pública do Estado



Dívida total (fim de maio de 2013) : 203.472.711.432€

A dívida teve a seguinte variação média diária nos períodos indicados: 

2013 : + 59.297.378€
2012 : + 53.616.271€
2011 : + 63.331.160€
2010 : + 52.132.112€

2009 : + 39.133.457€

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dívida Pública do Estado



Dívida total (fim de março de 2013) : 199.676.349.188€

A dívida teve a seguinte variação média diária nos períodos indicados: 

2013 : + 57.306.021€ (semelhante comportamento face a 2012)
2012 : + 53.616.271€
2011 : + 63.331.160€
2010 : + 52.132.112€

2009 : + 39.133.457€

Continua a ser tomada dívida ao ritmo do ano anterior...

sábado, 20 de abril de 2013

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Descascando a dívida em parcelas



Um outro dado que se pode tirar dos relatório do IGCP é o seguinte:

no final de 2010 10.6% da dívida eram Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro

no final de 2011 7.3% da dívida eram Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro
no final de 2012 5.7% da dívida eram Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro

ou seja, as poupanças dos pequenos aforradores estão a fugir do Estado, sendo que as razões serão várias: melhores taxas nos bancos, dificuldades económicas dos aforradores e desconfiança face à capacidade do Estado de pagar esta dívida. possibilidade de hair-cut na dívida pública, etc...

Penso que aqui foi um erro crasso por parte dos governantes pois quase inviabilizaram uma boa fonte de financiamento interna, logo, aumentaram as necessidades de financiamento no estrangeiro.

Dívida total : Fevereiro de 2013




Dívida total (fim de fevereiro de 2013) : 200.194.201.180€

A dívida teve a seguinte variação média diária nos períodos indicados:
2013 : + 96.193.116€ (semelhante comportamento face a 2012)
2012 : + 53.616.271€
2011 : + 63.331.160€
2010 : 52.132.112€
2009 : 39.133.457€

Continua galopante...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Dívida total : Fim de 2012



Dívida total (fim de dezembro de 2012) : 194.518.807.316

A dívida teve a seguinte variação média diária nos períodos indicados:


2012 : + 53.616.271€
2011 : + 63.331.160€
2010 : 52.132.112€
2009 : 39.133.457€

A análise do défice requer mais tempo, de que não disponho agora.

Ligeiro abrandamento do crescimento relativamente a 2011, que deverá continuar este ano fruto da descida do défice.

Assim o país aguente...